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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

(Aulas nº 75 e 76)

Kant

“Sem a sensibilidade nenhum objecto seria dado, sem o entendimento nenhum seria conhecido e o conhecimento não seria possível. Pensamentos sem conteúdos são vazios; intuições sem conceitos são cegas”

Crítica da Razão Pura, Kant

“Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias”

Crítica da Razão Pura, Kant

Será que a limitação do conhecimento nos satisfaz?

A razão deseja explicações definitivas, absolutas.

O entendimento ao explicar os fenómenos, encontra como causa de um fenómeno sempre outro fenómeno, nunca atingindo, já que não ultrapassa o plano dos objectos espácio-temporalmente enquadrados, a causa última e incondicionada de todos os fenómenos.

- A vontade do conhecimento absoluto, exige que não fiquemos pelo que é condicionado e que encontremos o que é incondicionado.

- Isso não quer dizer que o incondicionado exista ou se possa alcançar.

- A razão forma a ideia de Deus. Isso traduz o desejo de absoluto e nada mais.

- A ideia de Deus vai ser útil à actividade científica do entendimento.

Regula (estabelece uma regra) a actividade cognitiva do entendimento.


Esta regra diz o seguinte:

“Conhece como se fosse possível atingir o conhecimento absoluto”

- O conhecimento absoluto é um ideal irrealizável, contudo querer realizá-lo tem consequências positivas:

· Considerará provisórios todos os conhecimentos

· Não se satisfará com as explicações alcançadas

· Progredirá no conhecimento do mundo dos fenómenos como se um dia fosse possível explicá-los definitiva e totalmente

· Consubstancia o desejo do cientista que é o de encontrar a chave que decifre o enigma que é o universo e não só este ou aquele aspecto do universo.

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