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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Empirismo de David Hume (Aulas nº 59 e 60)

O Empirismo consiste em aceitar a experiência como única e exclusiva fonte do conhecimento (todo o conhecimento tem origem no dado empirico).

Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento.

Há segundo Hume duas espécies de percepções:

* Impressões
* Ideias


Impressões: São imagens e sentimentos que derivam imediatamente da realidade; são percepções vivas e fortes.

Ideias: São cópias ou imagens débeis das impressões.


Hume refere a existência de dois tipos de conhecimento:

- Conhecimento de ideias (estabelece relações de ideias).

Ex: O triângulo tem três ângulos.
Um objecto azul é um objecto com cor.
25 é um terço de 75.

(Não é preciso a experiência para fazer estas afirmações; estas afirmações ão de certa forma juízos analiticos.)

* Os conhecimentos designados por "relações entre ideias" consideram-se a priori:

- Consistem na análise do significado dos elementos de uma proposição tendo em vista estabelecer relações entre as ideias que ela contém.

- As "relações entre ideias" são proposições cuja verdade pode ser conhecida pela simples inspecção lógica do seu conteúdo; Não é preciso confrontar com a experiência.

Ex: Um triângulo não pode ser ao mesmo tempo um triângulo e um rectângulo. (uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo uma mesma perspectiva).




Muito embora todas as ideias tenham o seu fundamento nas impressões, podemos conhecer sem necessidade de recorrer à impressões, isto é ao confronto com a experiência.


O exemplo são as proposições lógico matemáticas, não resolvem por si o conhecimento do que existe no mundo. Poderemos apenas formar relações correctas entre ideias.
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- Conhecimento de questões de facto.




Ex: Amanhã vai chover. ( a experiência dirá se a afirmação é verdadeira ou falsa)




* Conhecim ento das questões de facto implica o confronto das proposições com a experiência.




- O valor de verdade das proposições tem de ser testado pela experiência, ou seja, temos de confrontar as proposições com a experiência de forma a verificar se elas são verdadeiras ou falsas.




A verdade ou falsidade de uma proposição factual só pode ser testada e determinada a posteriori.


A verdade factual é contingente e a sua negação não implica contradição.

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